quarta-feira, agosto 29, 2007

As Pombinhas da Catrina




Todos cantámos e sabemos de cor a aviltante letra. Se não cantámos, devíamos ter cantado, tal como fizeram os nossos pais quando nos ensinaram, os nossos avós quando ensinaram os nossos pais e os nossos bisavós, pulhas pidescos, enquanto arrancavam unhas aos comunas em Peniche e Caxias. Estou a falar não do “Feitiço” do André Sardet (essa consegue ser de classe inferior), mas d’ “As Pombinhas da Catrina”. Sobre que versa esse incomum canto? Quem no mundo será Catrina? Que porra de letra é esta, afinal? Recolhemos alguns testemunhos:

São seres obviamente transgénicos que devem ser eliminados a todo o custo da face do planeta. Cagam molho de chocolate e estão ao serviço do grande capitalismo


Um “Cereal” Killer


Isso fala é de charros…cá para mim é a única coisa que anda de mão em mão

Um João Cabeleira especialmente comunicativo


Então…as pombinhas…e vão dois…ora seis porcento…é…é fazer as contas

Um António Guterres

"Assim de repente não sei, mas só me vem à cabeça o decote da minha amiga ucraniana Katrina sobre o qual escrevi o meu programa de Governo

Um Pedro Santana Lopes


Fuck him!

Um Joe Berardo


Eu recomendo a consulta da Tele-Culinária n.º15 de 1984 onde tenho uma receita de arroz de pombo que é daqui

Um Chefe Silva enquanto agarra o lóbulo auricular com dois dedos


Eu isso não sei, mas recordo-me perfeitamente de dar saltinhos na parte em que se fala no pombal de S. João sempre que canto com o Cláudio Ramos, ou eu não me chamo Manuel Luís Goucha!

Um Anónimo


O queijo Limiano é produzido com o melhor leite seleccionado segundo a mais recente tecnologia e os mais elevados padrões de qualidade

Uma senhora que faz aquela publicidade castiça do queijo


As pombinhas, portanto, que são uns pássaros, que, portanto, são uns mamíferos, enfim, os pássaros mamíferos que pertencem aos protozoários…er...é feio, não é bonito…qual era a pergunta mesmo?”

Um Mário Soares


Eu de política não percebo, mas os maricas era mandá-los todos para as Desertas

Um Senhor Anselmo


Quer tentar também?

SUB-LODO

domingo, agosto 19, 2007

Considerações do Katano: Não há respeito pelas galinhas!


Estava eu entretido a desfolhar o jornal «Sol» á procura dos horóscopos e anúncios Relax quando me deparo com esta grande notícia: «Jovem embriagado mata de pânico 300 galinhas». Chocou-me.... há guerras, fome, doenças e o CDS-PP... mas mesmo assim nada me revolta tanto como violência gratuita sobre tão nobre ave. Aparentemente, o jovem alemão conduzia o seu veiculo, tão bem quanto o seu estado embriagado lhe permitia, e (in)explicavelmente perdeu o controlo do mesmo acabando por se enfaixar contra um aviário com 1000 pitos. O caos!!!! Muitas morreram com o susto... outras com o impacto... 300 almas perderam-se naquele dia devido a um puto que bebeu uma caipirinha a mais.
Come-las, cortar-lhes o pescoço para tirar o sangue e mesmo injectar-lhes quimicos para a carne ganhar sabor ainda vá lá... agora mata-las de susto?!? Isso é crueldade... Porque se é verdade que estamos a falar de um bicho cujo cérebro tem o tamanho de um amendoim (a galinha, não o jovem alemão), também é verdade que merece uma certa consideração por nos deixar fazer cabidela com ele. Haja respeito! Pena de morte para esse catraio alcóolatra e se tal não for possivel ao menos que alguém lhe cuspa no Mac Chicken da proxima vez que ele for ao Mac Donalds.

Questões a debater em comentários:
1-Haverá um céu de galinhas?
2-Milho ou pão esfarelado:qual aguça o seu apetite?
3-Depenar uma galinha contará como strip-tease segundo um padrão galináceo?

domingo, agosto 12, 2007

Psicasténica goes Bobone


“Viu o que é ir até à Costa da Caparica e ter de me deitar ao lado de alguém que não conheço de lado nenhum?”

A frase não é minha: é de Paula Bobone. A guru das boas maneiras, a sensei do como ser “socialite”, a guardiã da boa educação. Realmente deve ser chato até porque nem há mais praias em Portugal. E mesmo que haja, nenhuma deve ser tão boa como a da vila da Costa (recordo que a minha triste estreia na Psicasténica foi com um post sobre a Costa da Caparica que poderão ler nos arquivos de Janeiro de 2006). Adiante; como Bobone não pensou em todas as situações, serve o presente post para dar resposta a diversas necessidades do momento não contempladas por Bobone.

1-Acabei de ingerir 15 minis no Moelas e 7 whisky-cola na Vinyl, porque fui atrás da febra que me pediu lume. Ela volta para me pedir mais lume. Tenho S. Gregório à porta no momento em que volto a cruzar-me com ela. Ela mete conversa; não posso vomitar à sua frente, certo?

Bom…poder, pode e acho que seria um castigo merecido por frequentar a Vinyl, mas se não quer mesmo, o guia de boas maneiras da Psicasténica sugere-lhe que sustenha o refluxo do vómito com um constante ir e vir do esófago. Certamente a menina estranhará não poder falar, mas aí já o caro leitor terá previamente combinado com o seu amigo mais ou menos consciente, que o mesmo deverá fingir um ataque cardíaco. Você “ataca-o” numa evidentemente necessária respiração boca a boca e não só se livra da golfada, como ainda faz o papel de herói salvador!

2-Estou a meio de um ménage à trois na sala de estar. Esqueci-me completamente que o meu amigo vinha de fim-de-semana e trazia os pais. Surpreenderam-me naquele espectáculo. Que fazer?

Não basta “o que fazer”…é necessário “o que fazer de uma forma airosa e dentro das regras da boa educação”. Aqui apelamos ao empírico. É tão simples! Se em vez de duas prostitutas ucranianas, estivesse a comer um belo leitão da Bairrada? Ofereceria, certo? Só tem que fazer o mesmo. Comece por cumprimentar a senhora (aqui sugerimos que lhe estenda ainda apenas a mão) e, com a permissão do marido, ofereça-se para lhe mostrar os seus dotes. Entretanto, convide o senhor do casal para se montar…er…perdão…sentar. Quando se sentirem acomodados, ofereça o seu próprio óleo lubrificante e tente contar uma chalaça apropriada à situação. Fica sempre bem e por certo desanuviará o ambiente. Toda a gente se sentirá à vontade.

São duas situações apenas. Certamente muitas dúvidas terão noutros casos de semelhante aperto. Porém, se o aperto for extremo, não tenha receio de nos colocar a dúvida nos comentários ou dirija-se ao WC mais próximo. Sentir-se-á com força. A mesma força de um pontapé do Izmailov para o fundo da baliza do Helton!


SUB-LODO