“Viu o que é ir até à Costa da Caparica e ter de me deitar ao lado de alguém que não conheço de lado nenhum?”
A frase não é minha: é de Paula Bobone. A guru das boas maneiras, a sensei do como ser “socialite”, a guardiã da boa educação. Realmente deve ser chato até porque nem há mais praias em Portugal. E mesmo que haja, nenhuma deve ser tão boa como a da vila da Costa (recordo que a minha triste estreia na Psicasténica foi com um post sobre a Costa da Caparica que poderão ler nos arquivos de Janeiro de 2006). Adiante; como Bobone não pensou em todas as situações, serve o presente post para dar resposta a diversas necessidades do momento não contempladas por Bobone.
1-Acabei de ingerir 15 minis no Moelas e 7 whisky-cola na Vinyl, porque fui atrás da febra que me pediu lume. Ela volta para me pedir mais lume. Tenho S. Gregório à porta no momento em que volto a cruzar-me com ela. Ela mete conversa; não posso vomitar à sua frente, certo?
Bom…poder, pode e acho que seria um castigo merecido por frequentar a Vinyl, mas se não quer mesmo, o guia de boas maneiras da Psicasténica sugere-lhe que sustenha o refluxo do vómito com um constante ir e vir do esófago. Certamente a menina estranhará não poder falar, mas aí já o caro leitor terá previamente combinado com o seu amigo mais ou menos consciente, que o mesmo deverá fingir um ataque cardíaco. Você “ataca-o” numa evidentemente necessária respiração boca a boca e não só se livra da golfada, como ainda faz o papel de herói salvador!
2-Estou a meio de um ménage à trois na sala de estar. Esqueci-me completamente que o meu amigo vinha de fim-de-semana e trazia os pais. Surpreenderam-me naquele espectáculo. Que fazer?
Não basta “o que fazer”…é necessário “o que fazer de uma forma airosa e dentro das regras da boa educação”. Aqui apelamos ao empírico. É tão simples! Se em vez de duas prostitutas ucranianas, estivesse a comer um belo leitão da Bairrada? Ofereceria, certo? Só tem que fazer o mesmo. Comece por cumprimentar a senhora (aqui sugerimos que lhe estenda ainda apenas a mão) e, com a permissão do marido, ofereça-se para lhe mostrar os seus dotes. Entretanto, convide o senhor do casal para se montar…er…perdão…sentar. Quando se sentirem acomodados, ofereça o seu próprio óleo lubrificante e tente contar uma chalaça apropriada à situação. Fica sempre bem e por certo desanuviará o ambiente. Toda a gente se sentirá à vontade.
São duas situações apenas. Certamente muitas dúvidas terão noutros casos de semelhante aperto. Porém, se o aperto for extremo, não tenha receio de nos colocar a dúvida nos comentários ou dirija-se ao WC mais próximo. Sentir-se-á com força. A mesma força de um pontapé do Izmailov para o fundo da baliza do Helton!
A frase não é minha: é de Paula Bobone. A guru das boas maneiras, a sensei do como ser “socialite”, a guardiã da boa educação. Realmente deve ser chato até porque nem há mais praias em Portugal. E mesmo que haja, nenhuma deve ser tão boa como a da vila da Costa (recordo que a minha triste estreia na Psicasténica foi com um post sobre a Costa da Caparica que poderão ler nos arquivos de Janeiro de 2006). Adiante; como Bobone não pensou em todas as situações, serve o presente post para dar resposta a diversas necessidades do momento não contempladas por Bobone.
1-Acabei de ingerir 15 minis no Moelas e 7 whisky-cola na Vinyl, porque fui atrás da febra que me pediu lume. Ela volta para me pedir mais lume. Tenho S. Gregório à porta no momento em que volto a cruzar-me com ela. Ela mete conversa; não posso vomitar à sua frente, certo?
Bom…poder, pode e acho que seria um castigo merecido por frequentar a Vinyl, mas se não quer mesmo, o guia de boas maneiras da Psicasténica sugere-lhe que sustenha o refluxo do vómito com um constante ir e vir do esófago. Certamente a menina estranhará não poder falar, mas aí já o caro leitor terá previamente combinado com o seu amigo mais ou menos consciente, que o mesmo deverá fingir um ataque cardíaco. Você “ataca-o” numa evidentemente necessária respiração boca a boca e não só se livra da golfada, como ainda faz o papel de herói salvador!
2-Estou a meio de um ménage à trois na sala de estar. Esqueci-me completamente que o meu amigo vinha de fim-de-semana e trazia os pais. Surpreenderam-me naquele espectáculo. Que fazer?
Não basta “o que fazer”…é necessário “o que fazer de uma forma airosa e dentro das regras da boa educação”. Aqui apelamos ao empírico. É tão simples! Se em vez de duas prostitutas ucranianas, estivesse a comer um belo leitão da Bairrada? Ofereceria, certo? Só tem que fazer o mesmo. Comece por cumprimentar a senhora (aqui sugerimos que lhe estenda ainda apenas a mão) e, com a permissão do marido, ofereça-se para lhe mostrar os seus dotes. Entretanto, convide o senhor do casal para se montar…er…perdão…sentar. Quando se sentirem acomodados, ofereça o seu próprio óleo lubrificante e tente contar uma chalaça apropriada à situação. Fica sempre bem e por certo desanuviará o ambiente. Toda a gente se sentirá à vontade.
São duas situações apenas. Certamente muitas dúvidas terão noutros casos de semelhante aperto. Porém, se o aperto for extremo, não tenha receio de nos colocar a dúvida nos comentários ou dirija-se ao WC mais próximo. Sentir-se-á com força. A mesma força de um pontapé do Izmailov para o fundo da baliza do Helton!
SUB-LODO
27 comentários:
Vou ter que considerar este texto execrável devido à última frase.
Solano e o Donnie??
E o prémio Post Mais Gay do Mundo vai para... SUB-LODO! Destacadíssimo! Muito gay, mesmo.
A primeira situação é nitidamente um pretexto para fazeres respiração boca-a-boca ao amigo (ou devo dizer companheiro?).
No segundo caso limito-me a citar: "Comece por cumprimentar a senhora (aqui sugerimos que lhe estenda ainda apenas a mão)" para rematar com um homossexualíssimo "Entretanto, convide o senhor do casal para se montar…er…perdão…sentar".
Cumprimentar respeitosamente a senhora com um aperto de mão e dizer ao homem para te comer o cú?... Pode ser impressão minha mas parece-me gay... Mas enfim, vindo de ti, o magnifico 33, já não surpreende...
É incrível como a tua mente apenas concebe relações homossexuais! Não admira que as descubras em todos os cantos. Mas há mais vida para além disso, caro Tigrão. Relaxe e aproveite as férias...
Solano quando fiz o meu comentário não sabia que o FCP tinha perdido com o SCP daí ter que corrigir a minha afirmação.
O teu texto continua a ser abominável e só o podia ser vindo de ti (já fiquei sem a Chasey Lain para ai para um mês) apenas o que falta rematar é que acho que te devias enforcar, se possível ainda hoje.
Não porque o teu clube ganhou ao meu (não ligo minimamente a isso) mas porque seria uma coisa engraçada para fazeres e eu ia gostar muito.
Ps: se não for muita maçada tira fotos da acção e manda.
Então foi essa besta que se deitou ao meu lado e me encheu de areia...
(ler com tom nasalado)
Um texto sobre a Paula Bobone é supé desinteressante, tá a ver queriducho? Ninguém liga a mínima a esta pseudo-socialite!
Serei o único a reparar que ultimamente os anónimos andam mais agressivos? Deve ser da ausência de identidade...
O anónimo tem ciúmes de qualquer coisa, não se sabe bem o quê, mas vai daí suponho que ninguém esteja interessado. :P
Ah e tal e porque não há democracia e porque não posso ser um(a) idiota imbecil onde quero e quando quero e porque até sou frustrado(a) e não me deixam brincar...
Pois, os comentários são coisos e então uma pessoa vem e coiso. Prontos, é só isso. Vai escrevendo que a malta cá está para ir limpando. A Psicasténica agradece o teu contributo. ;)
Varrer um anónimo cretino com um sorriso!Tigrão a mostrar as regras de boas-maneiras da Psicasténica. Estás bobonizado!
Se a Bobone lê estas "boas" maneiras, é desta que se retira!
RIP
Aqui jaz mais uma opinião do anónimo...
o meu pai sempre me ensinou que quando há convidados devemos oferecer o que é nosso. concordo plenamente.
E vai daí que ? Não ponhas o gato no micro-ondas pois torna a net lenta.
Cumpre-nos exaltar estas páginas psicasténicas. Verificámos, agradadas e quiçá enternecidas, o carácter positivo, jocoso e inspirado, no melhor estilo de humor non-sense, sarcástico, polido, discretamente agressivo e delirante desta verdadeira crónica de costumes dos novos tempos.
O humor «É uma das características humanas mais valorizadas nos nossos tempos. Um íman que atrai os outros, uma força da personalidade que traz benefícios a todos os níveis e que pode ser treinada.» in: www.maxima.pt
«O bom humor é, então, uma forma descontraída de prevenir gripes e resfriados. E ainda um fortificante quando se fala em Sida, cancro e problemas de coração. Um levantamento da Universidade de Maryland, também nos EUA, descobriu que sorrir influencia o músculo cardíaco: segundo o estudo, os enfartados apresentam 40% menos tendência a rir do que homens saudáveis da mesma idade.» in: www.vadiando.com
Mas este forte humor positivo provoca maleitas em certos corações…há reacções desencadeadas e manifestadas por terceiros comentadores que nos deixam perplexas. Por um lado, o anonimato é louvável, tendo em conta que é o assumir de uma dada condição. Já por outro lado, o assumir de outras identidades é um fenómeno mais complexo. Preconiza um fraccionamento do próprio EU em: EU/outro EU, que enfim, não sabemos comentar devidamente porque somos Balzaquianas…
E em boa verdade não deveria nem ter sido surpresa para nós a inflamação dos ânimos verificada no capítulo dos comentários. Mas devido ao nosso carácter Balzaquiano, foi neste ninho de conturbadas emoções que se prenderam nossos olhos e corações. E é sobre ele que nos vamos debruçar, não sem antes deixar uma saudação Balzaquiana ao fenomenal Sr. Anselmo dos 4 bloggers psicasténicos, que apenas encontra um remoto paralelo psicodinâmico no Sr. Gonçalves dos irmãos catita. É uma marca cultural do Portugal do pós 25 de Abril, no qual os serviçais se tratam cordialmente por Sr. e D., assumindo obviamente as mesmas funções e recompensas subalternas, caricatas e pantomineiras de outrora. Estamos portanto agora num Portugal muito mais vigorosamente bem-educado.
Procurámos ardentemente a definição de humor na WEB. Encontrámos o seguinte:
«Humor, do latim humore é uma forma de entretenimento e de comunicação humana, para fazer com que as pessoas riam e se sintam felizes. As origens da palavra "humor" assentam-se na medicina humoral dos antigos Gregos, que é uma mistura de fluidos, ou humores, controlados pela saúde e emoção humanos.» In: pt.wikipedia.org
E também:
«Qualquer fluido constituído num corpo organizado (exemplos: urina e saliva)» In: www.bragancanet.pt
Dada a luz emprestada pelos exemplos fornecidos pela segunda fonte podemos começar a antever a causa das consequências das postas de bloga nos estômagos dos comentadores.
Se a resposta última se encontra na constituição química dos elementos, a lógica remete-nos para o mundo encantado dos afectos e emoções. E para definições, voltámos à WEB. Encontrámos isto:
«Emoção que se exprime e que se observa de imediato. Um sentimento transforma-se em um afecto quando se pode observar pela conduta. Distingue-se do humor que, por sua vez, se refere a uma emoção disseminada (exemplos: euforia, cólera e tristeza). O afecto está para o humor, assim como o tempo está para o clima. O afecto pode ser amplo, retraído (empobrecido), embotado ou apagado. A expressão dos afectos implica em expressão facial, gestos, timbre de voz, etc. Na retracção, o afecto caracteriza-se por uma redução da capacidade de expressão.
Um afecto é inadequado quando está em evidente desacordo como conteúdo do discurso ou do pensamento. Por exemplo, quando uma pessoa ri ao falar de uma tragédia.
O afecto é lábil quando oscila repentinamente. A pessoa é afável em um momento e agressiva em outro, por exemplo.» in: ospiti.peacelink.it (glossário psicologia)
Como tal, deduzimos que o problema seria do clima – como já anteriormente diagnosticado pelos nobres autores da “Causa da Decadência dos Povos Ocidentais”. E assim sendo, o que verificamos nos humores e emoções afectados dos comentadores seria uma catarse?
Para definições, regressámos à WEB, de onde nunca deveríamos ter saído, como sereias por mares encantados nunca dantes navegados:
«Catarse é o método que visa a eliminar perturbações psíquicas, excitações nervosas, tensões, angústia, através da provocação de uma explosão emocional ou de outras formas, e baseando-se na rememorização da cena e de fatos passados que estejam ligados àquelas perturbações. Ajuda o indivíduo a obter controle emocional e a enfrentar os problemas da vida.» in: www.pcd.pt (portal do cidadão com deficiência)
Mas isto não explica cabalmente a intensa agressividade latente nas palavras…
Agressividade… «citando uma reflexão de Manheim (1984): “A agressividade é a super-compensação dos sentimentos de inferioridade. A situação de agressividade é suscitada, então, como reacção a um prejuízo, a uma “frustração”, a uma ofensa exercida por terceiros, a um desejo intenso insatisfeito, como um estado de medo, de cólera, que se manifesta através da agressão. Sendo assim, agressividade é, então, um estado afectivo que predomina e cujo dinamismo se manifesta mais concretamente pela agressão.” Mas estas manifestações de violência divergem muito…» in: www.automotor.xl.pt
E enfim compreendemos que tínhamos regressado ao início.
Em suma, a psicasténica cumpre apenas o seu objectivo vanguardista profundamente psicanalítico e dissecador. É uma proposta séria, empenhada e com claros e sumarentos frutos – provas dadas – de proporcionar lenitivo aos sentimentos que nos empobrecem. Permite encontrar respostas superlativadas, desencadeia o deixar fluir de sentimentos libertadores, que apesar de divergentes na forma de manifestação, são uníssonos na necessidade premente face ao agente afectivamente libertador, desencadeante do humor, quimicamente catalisador: somente a Bloga Psicasténica!!!
As nossas provectas e respeitosas vénias!
Amen!
Foi a primeira tese de doutoramento da blogesfera.
Bem, até eu respeito mais a bloga depois disto!
Alguém faça o favor de publicar este artigo no Expresso do próximo sábado (ou talvez na Dica da Semana que terá mais leitores...)!
Isto é que foi botar palavra carago!Mas alguém me descodifique isto!
em termos simples? Elas gostaram da bloga...
ELES :
Elas que apareçam!Podem ser falsas louras,balzaquianas até aos 34 e que saibam utilizar as mãos não apenas para estes tratados de psicologia.
No meio destas doutrinas todas, estou um pouco baralhado, mas tenho umas dúvidas a colocar à Bobone em relação a dois apertos:
1º Aperto
Como poderei apalpar ou apertar os marmelos e os rabinhos arrebitados, femininos, adultos e desconhecidos, que vejo passar na rua, sem provocar ofensa ou ferir a sensibilidade das transeuntes?
A apertadela não tem o mesmo prazer para mim e para elas?
2º Aperto
O que fazer com a erecção do meu pénis em plena rua, ao ver o cenário referido na primeira parte do primeiro aperto, quando as calças não disfarçam? Já tentei meter as mãos fechadas nos bolsos! Mas não resultou!
Caro António Madureira...tão simples de resolver! Peça sempre licença antes de apalpar e faça-o com um sorriso. Terá eventualmente que proferir um comentário jocoso e apropriado ao momento, seja ele "ia jurar que era pura lã" ou "tal e qual as nádegas da minha falecida Geretrudes". No momento da erecção, dirá um terra-a-terra "ora bolas...tenho que atender novamente o meu telemóvel VII geração que em vez de tocar ou vibrar aumenta no bolso das calças! É que chega a parecer um pénis erecto! Ha ha ha! Ou pior: um Bollycao fora do prazo de validade!" Verá como é simples e nenhum sentimento sairá afectado...ou não...
Mas... se a madame Bobone não considera de boas maneiras deitar-se na areia ao lado de alguém que não conhece de lado nenhum, aconselha de forma tão airosa a seguir os meus instintos e apalpar a lã? - Mas eu referia-me a uma mulher não a uma ovelha!? - Acredito que neste último caso seguindo o seu conselho, a ovelha considerasse que era uma mera ordenha de pastor – Mas sendo uma mulher e ainda mais no verão, é impossível haver lã!
Quanto às nádegas da falecida Gertrudes! A transeunte não levará a mal a confusão com as nádegas de uma "Gertrudes"?
Já a erecção, como não tenho telemóvel de VII geração, vou passar a sair sempre com um BollYcao fora de validade no bolso.
Obrigado,
epah...tava a gostar,mas....só duas perguntas?!?!?!?!
acho injusto tirar os comments dos anónimos que não vos agradam...para os gajos de fora mete pica ler esses comments e as discussões à volta deles...
saudações
Dr. Bayard:
Nós deixamos muitos comentários que não agradam, mas a Psicasténica é um espaço de demência, não de estupidez (e vai daí que talvez não). Onde eu quero chegar é dizer-lhe que não tem sentido na bloga ter discussões que se passam noutros blogs e comentários do género: o Tigrão e o Sub-Lodo estão apaixonados pela Maria e tal... Mas fica o reparo e a censura vai tê-lo em conta. Como viu, não foi apagado:P :P :P :P ;)
Doidos por Mary?
Venho aqui com alguma frequência e foi o comment do Solano, o penúltimo que me fez rir e fui eu que postei o último comment. Maria eu também me apaixonei por ti e agora?
Importas-te? Sou menina e tenho a compulsão para amar as pessoas. Os amigos amam-se !
A Maria escreve bem, a Maria pensa mais que bem, a Maria conquistou-me !
Eu sempre me assinei unha de gel mas agora não o posso fazer pois aderi à porcelana.
Unha de porcelana (Lu)
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