quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Considerações do Katano: Área 51


Área 51 portuguesa.... Eu sei o que está a pensar..... (o que desde já se começa a tornar um hábito). Você acha que ela não existe.... que ela é apenas um mito urbano (tal como a mulher que se despachava em 5 minutos). Que tudo isto não passou de uma tentativa dos media para chamar a atenção do povo para as operações governamentais secretas que nunca existiram.... VOCÊ FOI ENGANADO!!!!!
Ela existe! Tão certo como o pinóquio se ter metido na droga por causa da galdéria da fada azul. Simplesmente nunca foi achada porque toda a gente procura um bunker ultra-secreto no meio de um deserto (o que em Portugal reduzia as buscas ao Alentejo ou às salinas de Aveiro). Ninguém se lembrou que a melhor forma de esconder tal empreendimento seria mascará-la com a aparência de uma adorável casinha com uma placa a dizer «Área 69»! Isto não é novidade, meus amigos. A história está cheia de exemplos. Já nos anos 60 se sabia que os americanos usavam tendas ciganas para ocultar as suas reservas de molho de salada. E vamos lá a não esquecer aquele episódio do chimpanzé alcoólico que foi apanhado a traficar canivetes na fronteira do Cazaquistão e que admitiu que tinha visto apanhadores de maças do ribatejo a pilotar carrinhos de choque voadores junto a uma escola preparatória. Não se trata do governo esconder algo. Aliás, o que complicou a busca foi o facto do governo não a ter escondido sequer!! Que raio de Governo não esconde a sua instalação secreta num bunker secreto numa localização secreta??? Como raio é que é suposto acharmos algo se não estiver num sitio devidamente secreto?!?
Mas ainda assim, as Considerações do Katano conseguiram deitar as mãos a testemunhos da única pessoa que sabe o que se passa lá dentro: o sr. Anselmo. O sr. Anselmo esteve envolvido de perto na concepção de um estranho veiculo impulsionado a furor sexual! Nas palavras do próprio, tal veículo nas mãos de alguém como o zézé camarinha, seria a arma de juízo final. Segundo o autor de tal aparelho, na área 69 realizam-se ainda experiências macabras com tacos de madeira e investigam-se as melhores formas de evitar que as pastilhas percam sabor. Havia relatos de raptos de miudas adolescentes que eram obrigadas a ouvir Toy até à exaustão na tentativa de descobrir novas formas de anti-concepção. Como podem ver, é um sítio diabólico!
Acautelem-se.... correm rumores de que precisam de «voluntários». Se lhe chegar às mãos um convite para uma sardinhada no bar «otaidi» recuse ou dê o convite aquele amigo chato que vai lá ter a casa quando está com uma míuda ou quando entrou na casa-de-banho. Sacana....
Safem-se!
Katano

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Anita


Perversão, luxúria, depravação, incesto, pedofilia e bolachas de chocolate: tudo o que podemos encontrar na mítica colecção de livros “Anita”. Bem…bolachas de chocolate não, mas com requintes de malvadez, Gilbert Delahaye (o autor) consegue fazer passar todos os outros de forma subliminar (até o Sr. Anselmo se mostrou chocado…). Com a ajuda de algumas transcrições de dois livros escolhidos perfeitamente ao acaso, vou provar-vos a minha teoria. A editora em causa é a Verbo e vejamos o que é que estes senhores que se auto-intitulam de pedagógicos deixaram passar para as nossas crianças: em “Anita Está Doente”, após “brincadeiras” na neve “Anita volta para casa com a roupa molhada e sente arrepios”. A mãe não se faz rogada e “ajuda-a a despir-se e dá-lhe uma fricção com álcool para a aquecer”. A PRÓPRIA MÃE LOGO A ABRIR? Logo a seguir a referência aos sonhos eróticos. Ao dormir sonha com um boneco de neve que supostamente quer dançar com a menina…chama-lhe dançar:”-Pare, pare, por favor – pede a Anita. – Já sinto a cabeça andar à roda!”…Anal? Violação? Pouco importa, pois logo de seguida, o médico “velho amigo da família” surge em cena com insidiosas sugestões: “-Se fizeres o que eu te recomendo, verás que ficas boa num instante!”…ring a bell?
Em “Anita Aprende a Nadar” a apologia da orgia com crianças até a mim, Sub-Lodo, repugna! O monitor chega e deixa o cartão de visita: “-Que idade tens? (…) – Sete anos? Óptimo!” e o regabofe continua… “Anita despe-se na cabina” e junta-se aos companheiros: “Ai que frio! Eu gosto assim. Tu não? – Pergunta o Miguel”. O pormenor chega a dar náuseas: “Vira-te de costas, com as pernas estendidas” (…) depois, “afastar as pernas…afasta os braços em cruz…outra vez…tens de respirar a compasso senão ficas sem fôlego…mais devagar Anita, mais devagar, senão ficas sem fôlego!”. A brilhante conclusão: “É maravilhoso! -pensa a Anita”. A acrescentar a esta pouca-vergonha toda, as ilustrações de Marcel Marlier. Ainda falam em brinquedos que não são educativos, em videojogos violentos e séries de televisão impróprias…quando a Anita sempre esteve aqui ao pé de nós (e quem sabe dos alunos da Casa Pia…) e ninguém deu por nada… Esta semana estou doente e falta-me imaginação. Ficou o meu vómito de revolta.

Sub-Lodo
P.S.: a que é que sabem os lendários rebuçados Flocos de Neve?